Vigilância epidemiológica é o registro e observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos. A Organização Mundial de Saúde - OMS e alguns autores, como Pereira, destacam o caráter de sistema de coleta e relevância das informações para a prevenção e o controle do problemas de saúde pública. A OMS, acrescenta ainda a relevância e utilidade de tal sistema como forma de alerta precoce para emergências iminentes; forma de documentar o impacto de uma intervenção ou acompanhar o progresso em direção a objetivos especificados; e monitorar e esclarecer a epidemiologia dos problemas de saúde, permitindo definir prioridades e informar políticas e estratégias de saúde pública. A evolução desses conhecimentos contribui, também, para a modificação de conceitos e de formas organizacionais dos serviços de saúde, na contínua busca do seu aprimoramento. O conceito de vigilância como um instrumento de saúde pública surgiu no final do século XIX e ao longo do século XX, houve uma contínua ampliação deste, para dados de outros agravos relevantes para a saúde pública, cabendo à então vigilância à saúde (VS) disseminar regularmente as informações a todas as instituições a quem fossem necessárias para realização de ações intersetoriais.
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